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Livro-brinquedo: leitura ou brincadeira?

Por Editora MercadoLivros
19/11/2013

livro-brinquedoAfinal, livro-brinquedo é leitura ou é brincadeira?

Na verdade, é um excelente instrumento para iniciar as crianças ao universo dos livros e ao hábito de leitura. Estes livros, cada vez mais usados por educadores e por pais, são excelentes para atrair a atenção dos pequenos. Pouco ou nenhum texto, muitas ilustrações e o recurso pop-up (aquele em que, ao abrir uma página, as imagens em dobradura saltam), são atrativos e divertem os baixinhos.

Deste modo, o livro-brinquedo proporciona uma experiência lúdica e divertida às crianças, pois elas têm a brincadeira associada ao conhecer uma história. Muitos pedagogos, no entanto, ainda são resistentes a este recurso educativo por considerá-los falhos, sem qualidade e sem o devido cuidado pedagógico. Em parte, eles estão certos, pois nem todos os livros-brinquedo disponíveis no mercado cumprem a proposta de ensinar às crianças a narração e de, simultaneamente, diverti-las.

Para reconhecer um bom livro-brinquedo, pais e educadores precisam estar atentos a algumas características importantes:

Mecanismos

É preciso avaliar se o livro apresenta os mecanismos que envolvem a criança no enredo, na narrativa e permite a ela perceber e entender a história contada. É preciso ter mistério, fantasia para que o pequeno leitor tenha vontade de descobrir o que está na próxima página e desenvolva, assim, o gosto pela leitura.

Livro-brinquedo precisa ser, acima de tudo, livro

Há livros-brinquedo que, pelo seu formato ou pela quantidade de pop-ups, se aproximam muito mais de um brinquedo do que de um livro. Estes, por serem algo diferente, atraem a atenção das crianças, mas não as aproxima da leitura.

Atenção ao formato

Alguns livros-brinquedo são muito grandes ou pesados demais e as crianças têm dificuldade para manuseá-los. Deste modo, perderão facilmente o interesse.

Depois de escolher os livros-brinquedo mais adequados, incentive as crianças a entrar em contato com eles, a passar as páginas, a descobrir o que cada um conta.

(fonte: Revista Nova Escola)